quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A prioridade é descansar



Com o final da novela "Sete Pecados", Gabriela Duarte entrou na era da preguiça. A atriz tem aproveitado o período de férias para curtir a filha, Manuela, e dormir muito. "Estou me dando o direito de relaxar. Quando durmo bem, a minha pele fica ótima, assim como o meu humor e a minha disposição." Até já existe trabalho à vista, mas Gabriela procura não pensar nisso agora. A prioridade é descansar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Entrevista da época de lançamento do filme "O vestido"

Apostando no melodrama, o diretor Paulo Thiago (Policarpo Quaresma, Jorge, Um Brasileiro) lança no próximo dia 14 de maio seu mais novo longa-metragem, O Vestido.

Adaptado do romance de Carlos Herculano Lopes, por sua vez inspirado no poema Caso do Vestido, de Carlos Drummond de Andrade, o filme traz no elenco Gabriela Duarte e Leonardo Vieira, na história de uma mulher, Ângela (Ana Beatriz Nogueira), que, por amor, entrega seu marido Ulisses (Vieira) à amante (Gabriela). O Cinema em Cena esteve na coletiva com os dois atores, onde eles falaram sobre seus personagens, as dificuldades de transformar versos poéticos em falas coloquiais e a questão principal que o filme propõe: ainda é possível acreditar em amor eterno? Confira como foi a conversa:

Quando o Paulo Thiago estava escolhendo o elenco, ele não queria algo clichê para Bárbara. Queria uma atriz que tivesse pureza, mas também conseguisse passar o lado erótico. Para você foi difícil trabalhar com essa personagem?

Gabriela Duarte: Foi. Na verdade, eu acho que dessa forma, com essa intensidade, eu nunca tinha feito. Eu já tinha exercitado assim um pouquinho essa coisa que é muito do universo do Nelson Rodrigues: a menina com carinha de anjo, num ambiente normalista, que desperta vários desejos. Ao mesmo tempo, eu nunca tive a chance de fazer uma coisa que exigisse um mergulho maior nesse universo, um universo mais envolvido em tabus. A Bárbara é uma mulher que não tem nada a perder, uma mulher aventureira, ela simplesmente tem uma missão a cumprir e vai fundo naquilo de uma forma muito natural, muito normal. Eu acho que é isso que a diferencia de nós. Porque todos nós fazemos coisas surpreendentes, que mesmo a gente não acredita que é capaz de fazer, isso está em todo mundo, mas o que diferencia ela de mim ou das pessoas que a gente convive mais no dia a dia é realmente essa frieza, essa determinação.

E você acredita nesse amor de entrega, sem cobrança, de espera?

Gabriela: Eu acredito. Acho que existem casos que tem que ser analisados totalmente a parte um do outro. Acho que não é uma regra, o amor não funciona sempre dessa forma. Eu tenho certeza que existe esse tipo de amor generoso, ter tanta certeza no amor, tanta convicção nesse sentimento, que a pessoa sabe que o melhor a fazer é abrir mão dele para que ele volte. Eu já vivi isso na minha vida, óbvio que não nessa proporção tão melodramática e tal, mas eu já vivi isso. Tem momentos na vida que você fala: “Vai...”. Porque você acredita que o ato de dizer “vai”, vai fazer com que a pessoa volte. E é lógico que (no filme) isso está num contexto exacerbado. Além de ela dizer “vai”, atrás disso ainda tem um pedido, que é um pedido dela (Bárbara) para ele (Ulisses) e dele para a esposa (Ângela).

E você, Leonardo, acredita?

Leonardo Vieira: Eu acredito nesse tipo de amor. Não que eu acredite para mim, mas eu acredito que existe esse tipo de amor. Não sei se a mulher de hoje, a mulher urbana, a mulher que está no mercado de trabalho, que estuda, se ela está disposta a esse tipo de vivência, de se colocar nessa situação. Mas eu acho que ainda existem muitas mulheres assim. Acredito que no interior, talvez, em sociedades mais conservadoras. Por exemplo, eu vejo meu pai e minha mãe, que são casados há 40 anos. Com certeza eles já tiveram os problemas deles, mas eles estão lá, estão juntos. Porque tem uma coisa que é mais importante do que a fidelidade. Hoje as pessoas priorizam muito essa coisa da fidelidade. A fidelidade passou a ser a mola-mestre dos relacionamentos. E na verdade tem muitas pessoas que não dão tanto valor a isso ainda, valorizam mais o sentimento da tradição, a família, o conservadorismo.

Gabriela: É, o amor se transformou um pouco. Com a mulher se emancipando um pouco mais, ele foi ficando mais descartável, mais individualista. Você não serve pra mim, então, próximo. Antigamente, ainda existia esse mito do amor religioso, do amor até que a morte nos separe. Então, acho que existe hoje em dia, mas em outro contexto.

Foi difícil para você, Leonardo, interpretar um personagem que é melodramático? A linguagem tem um pouco de lirismo, de poema, teve alguma dificuldade de usar essa linguagem?

Leonardo: A dificuldade pra mim estava em falar poesia como se eu estivesse falando, “me dá um copo d’água”. Como é que eu vou falar: “Algo de novo e misterioso há de acontecer na minha vida como a beleza dessa cachoeira”? Como é que fala isso sem ficar grandeloquente, sem ficar pomposo? Esse era o desafio, porque os diálogos estão permeados por frases de poesia do Drummond. Então vamos pegar essas frases do Drummond e transformar em simples diálogos coloquiais. Esse foi o maior desafio para mim.

Como é que você preparou seu personagem? Dá para sentir ali um sotaque mineiro. Como é que foi a construção?

Leonardo: Eu me inspirei muito no meu irmão, o Gustavo, que é um cara da minha idade, um pouquinho mais velho que eu, que tem duas filhas, e que está suando para educá-las, passa por dificuldades como todo brasileiro e tem esse jeitão meio mineirão mesmo, de quem vive em Minas. Então eu me inspirei nele. Ele não é carioca, mas ele vive em Minas há anos. O sotaque pra mim não é um mistério, não. Minha família mora em Minas, mora em Juiz de Fora, então eu já tenho intimidade com o sotaque – embora eu não achasse que fosse importante para o filme, mas achei que era interessante, porque era um detalhe a mais para o meu personagem.

E você Gabriela, qual foi sua inspiração para fazer a Bárbara?

Gabriela: Eu não me inspirei especificamente em ninguém. Eu fui buscar a Bárbara no papel mesmo, no poema, no roteiro. Logo como quando começou, como eu não tinha tanta experiência em cinema assim, eu ouvi uma frase que foi muito importante. A Camila Amado que falou: “Qualquer coisa que você for buscar de elemento na sua personagem, procura no texto, está lá”. A maneira como as pessoas falam de você, se referem a você. A criação tem que estar dentro do roteiro, ela não pode estar fora. É claro que eu, por exemplo, gosto de sair do roteiro, também, e construir a personagem, sei lá, na minha psicanálise. Eu fui consultar minha psicanalista, tive muitas sessões falando da Bárbara, falando de uma pessoa que vê o amor, que vê essa relação homem/mulher de uma forma tão distorcida, que além de seduzir, já que isso ela sabe que vai conseguir, ela quer destruir. Essa personagem te dá uma liberdade absurda de construção. Porque ela é tudo, ela se transforma ao longo do filme.

Parece que quando ela tira a peruca, ela muda completamente...

Gabriela: Muda. Ela muda completamente, ela fala, “eu não tenho mais porque interpretar, agora eu posso ser eu”. Aí quando ela se sente autorizada a ser ela mesma, ela se dana, né... Porque ela se apaixona. Então ela é uma personagem que dá pra você construir em cima de uma base muito sólida, de uma forma muito rica. Acho que quando o personagem tem mais sutilezas é mais complicado. E ela não tem muitas sutilezas assim. Têm algumas, tem um acabamento, mas no geral, ela é toda meio situações-limite.

E você já cantava ou se preparou só para aquela cena do filme?

Eu me preparei um pouquinho, mas não é a minha área. Mas foi legal, porque eu acho que essa mulher pode tudo. Essa personagem serviu como um escudo para mim. Sabia que ela ia se expor muito, mas ao mesmo tempo ela mesma ia me proteger, porque ela pode tudo.

Como é que foi para vocês trabalhar com o Paulo José (que tem uma participação na segunda metade de O Vestido como Dr. Espanhol)?

Leonardo: Eu nunca tinha trabalhado com o Paulo. Foi, assim, um prazer, porque é uma aula. A gente está tendo ali uma aula ao vivo e a cores de olho. O Paulo é um ator extremamente experiente e você percebe o tom que ele usa, qual é o registro vocal dele, como ele se comporta no set. O Paulo chega no set e já é o personagem. Ele não espera dar o “ação” para virar o Doutor Espanhol. Ele já chega no set Doutor Espanhol. Aliás, eu acho que ele vai dormir Doutor Espanhol, ele acorda Doutor Espanhol. Ele vive.

Gabriela: É algo que acontece no cinema. Eu batalhei de certa forma para ter essa postura. Acho que no cinema você pode se permitir ser aquela pessoa por um tempo. Não é como na TV, que acaba um dia e parece uma repartição pública. Porque ninguém consegue ficar vestido de personagem por um ano. E quem consegue, na boa, se dá mal. Você tem sua vida, você tem que conviver com sua família. Agora, durante dois meses, nove semanas, sei lá, você consegue ser aquela pessoa nos momentos mais inusitados, nos detalhes das coisas, então é uma coisa que o cinema te permite muito e é uma conquista que eu queria pra mim. Eu tinha um medo de voltar para o Rio de Janeiro. Eu voltei poucas vezes, mas tinha medo de me desligar da personagem, de sair daquele ambiente e daí voltar pra minha vidinha.

Leonardo: Pois é, o Paulo José é assim, um mestre.

Você aprendeu a garimpar?

Leonardo: Aprendi! No momento em que o personagem está garimpando, ele não precisava ter tanta habilidade com a bateia, aquele instrumento, e era até bom que não tivesse muita habilidade. Então eu não precisei muito me tornar um garimpeiro fera.

Qual cena vocês mais gostaram de fazer e qual cena mais gostaram de ver na tela?

Leonardo: Eu gosto muito da cena em que a Gabriela fala: “Ulisses, se você me deixar eu taco fogo na casa!”. Eu gosto dessa cena. Eu gostei de fazer essa cena. Uma cena simples, aparentemente simples, que eu gostei de fazer, acho que tinha um clima bom. A gente já estava muito entrosado, a gente já estava no estúdio, filmado horrores, vivido tudo.

Gabriela: Eu também gosto muito dessa seqüência, aquela festa, que é uma doideira, ela está bêbada. Eu gosto muito da fase decadente da Bárbara, eu adorei filmar aquilo. Aquele despojamento, sabe? Eu gosto do início também, da fase mais montada dela, de peruca, interpretando, mas eu acho que a segunda fase é mais envolvedora.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Entrveista com Gabriela Duarte, direto da página de 7 pecados

 
 

Uma diretora que tem a difícil missão de transformar totalmente uma escola pública, em que reinam a má vontade e a falta de profissionalismo. Esse foi o primeiro grande desafio enfrentado por Miriam, personagem de Gabriela Duarte em Sete Pecados. Ao longo da trama, ela ainda sofre poucas e boas nas mãos de Simone, a cunhada obcecada por Vicente que fez de tudo para conquistar seu grande amor. Aproveitamos um intervalo nas gravações e conversamos com Gabriela, que faz um balanço de mais esse trabalho. Confira!

Qual o balanço que você faz de sua participação em Sete Pecados?
"A Miriam foi um dos melhores personagens que já fiz na minha vida. Tive a sensação de ser útil durante o ano inteiro, por conta desse merchandising social. Abordamos um problema sério, que vale a pena ser mencionado, que é a questão das escolas públicas. O Walcyr (Carrasco, autor) tratou o tema de uma forma muito bacana. Vou sentir muitas saudades, mas ao mesmo tempo estou muito feliz, porque a Miriam já entrou para a galeria de personagens especiais da minha carreira"

Como foi gravar as cenas com a Simone (Samara Felippo), que cultivava um ódio tão grande contra Miriam?
"O triângulo com Simone e Vicente era a parte mais folhetinesca, mais dramática da personagem. Já no núcleo da escola me sentia quase uma prestadora de serviço. Essa variedade é ótima, você consegue colocar seu lado dramático à prova"

Você nunca interpretou uma vilã em sua carreira. Tem vontade de exercitar esse lado?
"Tenho vontade de mudar, mas não sei se precisa ser uma vilã. Sinto vontade de viver personagens diferentes, algo em que eu possa me divertir"

Quais são seus projetos para 2008?
"Nesse primeiro semestre não vou trabalhar, vou apenas fazer o que faço quando alguma novela acaba. Vou voltar a fazer meus cursos de voz e minhas aulas de 'clown' – curso que trabalha expressão corporal e verbal. No segundo semestre volto para o teatro, vou fazer uma peça com o João Falcão".

Por último, deixe um recado para os internautas do site de Sete Pecados.
"Daqui a pouco vamos estar juntos de novo. Agradeço por vocês terem acompanhado o site, afinal quem entra aqui é porque é muito fã da novela. Fico muito feliz com essa resposta do público!"

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Abertura da novela Por Amor

Abertura da novela "Por Amor" aonde Gabriela e Regina Duarte ( mãe e filha) trabalharam juntas.

Essa abertura tem várias fotos delas juntas, em todas as fases da vida. Muitobonitinha, pra relembrar

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Gabriela Duarte traz a família para desfile no Rio


A atriz Gabriela Duarte trouxe a família para assistir ao desfile das escolas de samba na Avenida Marques de Sapucaí, no Rio. Gabriela assistiu ao desfile da Acadêmicos do Salgueiro acompanhada do marido, Jairo Goldflus, e da mãe, Regina Duarte, no terraço do camarote da Cervejaria Nova Schin.

A atriz afirmou hoje que costuma viajar todos os anos nesta época do ano, mas que, por causa das gravações da novela das 7, Sete Pecados, da Rede Globo de Televisão, ficou na capital fluminense.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Gabriela Duarte apresenta pequena Manuela



Foto da época que a Gabi apresentou a filhota!!!

Materia antiga, mas legal: Gabriela Duarte só tem ótimas recordações da fase escolar


Gabriela Duarte, afastada das novelas desde 2005, quando interpretou Simone, em América, está de volta à emissora carioca em Sete Pecados. Na trama, ela interpreta Miriam, uma jovem idealista que, ao assumir o posto de diretora de uma escola pública, percebe que a instituição vive em um caos. Os alunos não respeitam os professores, que, por sua vez, já perderam as esperanças com aquelas crianças e adolescentes.

Sobre esta personagem, a atriz conta no blog oficial de Sete Pecados:

"Vamos falar da falta de oportunidades", adianta.

Gabriela, no entanto, tem ótimas recordações de sua fase escolar. "Foi ótimo. Fiquei com boas lembranças dos tempos em que estudei tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo", ela lembra.

O nome escolhido pelo autor Walcyr Carrasco para o colégio é Escola Estadual Janete Emmer Gomes, em homenagem à novelista Janete Clair.

Não tenho vontade de fazer uma malvada, diz Gabriela Duarte


Gabriela Duarte se orgulha de sempre ter feito personagens "chatas" na TV. Na pele da "certinha" professora Miriam, em Sete Pecados, a atriz mais uma vez vive uma boa-moça. "Essa é minha índole e gosto de personagens assim porque têm uma energia boa. Não tenho vontade de fazer uma malvada", avisa a atriz.

Na pele da determinada diretora de escola pública da trama de Walcyr Carrasco, a paulista de 33 anos interpreta uma idealista que luta contra os preconceitos raciais e sociais e acredita na melhoria do ensino público no País.

Para mostrar que está acima do bem e do mal, a personagem finalmente conseguiu driblar a ardilosa Simone na trama, interpretada por Samara Felippo, que queria fisgar Vicente, noivo de Miriam na história ¿ vivido por Marcello Novaes.

Nem mesmo o fato de Simone ter picotado o vestido de noiva de Miriam às vésperas do casamento, conseguiu estragar os planos da personagem de Gabriela, que, obviamente, acredita no final feliz de seu papel. "Esse trabalho tem me deixado cada vez mais empolgada. As atitudes da Miriam me emocionam", derrete-se a atriz, com sua voz suave e seus eternos trejeitos de "biscuit".

'É MUITO BOM VER MINHA MÃE E MINHA FILHA JUNTAS. ELAS SE ENTENDEM COMPLETAMENTE'


Ela está fazendo sucesso como há muito tempo não fazia. Em "Sete Pecados", Gabriela Duarte personifica a diretora Miriam. "Uma pessoa boazinha, mas sem ser caricata", define a atriz. No entanto, mesmo tendo consciência de que a nova personagem conquistou o público, Gabriela diz que os papéis de boa moça podem estar com os dias contados. A filha de Regina Duarte afirma que daria uma boa vilã. "As pessoas não esperam muito isso da minha parte e acho que daria certo", conta a atriz. Mas quando fala de sua primeira filha, Manuela (de apenas um ano e dois meses), a atriz se mostra preocupada. É que para atuar na trama de Walcyr Carrasco, ela precisou deixar a filha em casa, no Rio, aos cuidados da babá. "Na verdade, está sendo um grande aprendizado, até mesmo para a Manu. Hoje vejo minha filha mais independente", admite.

EP NEWS - A diretora Miriam de "Sete Pecados" está em alta...

GABRIELA DUARTE - Está sendo melhor do que esperava. Ela não é só uma mulher do bem, boa moça. Ela acredita , tem ética, fé nas coisas. A personagem já tinha uma apresentação maravilhosa e, ao longo da novela, fiquei ainda mais entusiasmada. É bom fazer um trabalho assim, que te dá prazer, que tem uma coisa positiva. Hoje em dia as pessoas estão precisando desse tipo de mensagem e é importante que elas se deparem com bons valores. A Míriam é isso, mas sem ser boba, chata, caricata.

EPN - Você precisou ir a uma escola pública, conhecer a realidade dos alunos e professores para fazer a nova personagem. O que achou dessa experiência?

GD - Pena que foram só dois dias. Não pude fazer um laboratório mais longo porque estava amamentando. Conheci uma escola no centro de São Paulo e eles me receberam de braços abertos. Senti neles a necessidade de serem bem representados, para que fosse mostrado de uma forma honesta, sincera. Numa das conversas que tive no laboratório, ficou muito claro para mim que não existe a figura do diretor ditador. Hoje, essa figura pedagógica é muito mais maleável, muito mais amiga. Então fui por esse lado para construir a Miriam que, ao meu ver, é uma pessoa que quer contribuir no sentido de ter uma escola melhor, uma sociedade melhor.

EPN - Foi difícil deixar sua primeira filha ainda pequena em casa para se dedicar ao trabalho?

GD - Muito difícil. Mas acho que é assim, não tinha como ser diferente. Sempre trabalhei, essa é minha realidade. Eu falo 'tchau filha, mamãe vai trabalhar' e é claro que ela tenta fazer uma chantagenzinha, mas também está no papel dela de neném, não é(risos). Só que vejo em seus olhos que, por ela, tudo bem. Passam dois minutos e ela está ótima, brincando, rindo com o programa na TV. Não é um drama. Agora como mãe é duro (risos). Saio de manhã e volto à noite. Às vezes tenho que ligar para a babá e perguntar: "do que vocês estão brincando?". Filho muda tudo na vida, mas para melhor.

EPN - Sua mãe lhe dá muitos conselhos sobre como se dividir entre ser mãe e atriz?

GD - Uma vez minha mãe falou uma coisa genial: 'Não dá para lutar contra, tem que assumir que é assim'. É um acúmulo de funções, puxado, cansativo. Não adianta achar que vou chegar em casa e descansar. Quando saio da gravação, penso: 'Agora é que meu dia vai começar' (risos). Mas é gostoso, muito bom.

EPN - E como é a Regina Duarte como avó?

GD - É muito bom ver a minha filha e minha mãe juntas, elas se entendem completamente. Minha mãe é jovem, dinâmica, criativa. Inventa umas brincadeiras e a Manoela se diverte, dá gargalhada. A gente pode até não concordar em tudo com relação à educação, mas ela não tem esse perfil de deseducar (risos). Tem os limites, o carinho, o respeito. Agora óbvio que o tempo que ela tem com a Manuela é para ficar junto, não para ficar estabelecendo limites. Ela é apaixonada pela Manuela.

 

Apanhado da carreira feito pelo EGO

Reprodução

SETE PECADOS (2007)

Na atual novela das sete, ela é Miriam, diretora de um colégio público cheio de problemas. Ela luta pra proporcionar uma boa educação a seus estudantes e salvar a escola


 
02. América (2005)
A atriz era Simone Vila Nova Higino, uma veterinária romântica e sonhadora que vivia um romance com Nick (Lucas Babin) e depois se envolvia com Dinho (Murilo Rosa)

 
 
 
03.  Kubanacan (2003)
A atriz fez uma participação especial no papel de Veruska Verón, que tentava separar Lola (Adriana Esteves) e Esteban (Marcos Pasquim) antes do casamento
04.  Esperança (2002)
Gabriela cortou o cabelo bem curtinho e teve aulas de francês para dar vida à prostituta francesa Justine, que entrou na trama um mês depois do início da novela
 
05.  Chiquinha Gonzaga (1999)
A atriz fez a compositora Chiquinha Gonzaga na primeira fase da minissérie. Quando teve uma passagem de tempo, Regina Duarte, sua mãe, assumiu o papel
 
06. Por Amor (1997)
Gabriela era Maria Eduarda, melhor amiga da mãe, Helena (Regina Duarte). Elas engravidaram juntas, mas o bebê de Maria Eduarda morreu no parto e Helena trocou com o dela
 
07. Irmãos Coragem (1995)
Ritinha era apaixonada por Eduardo Coragem(Marcos Winter). Ela engravida dele e os pais do jovem obrigam os dois a se casar
 
08.  O vestido (2004)
A atuação da atriz neste filme lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva
 
 
09. Top Model (1989)
Em sua primeira novela, Gabriela era Olívia Kundera, que morava com seu pai Gaspar (Nuno Leal Maia) e seus quatro irmãos
 
 
10. Colônia Cecília (1989)
Foi o primeiro trabalho de Gabriela na televisão. Na época, ela tinha 13 anos e interpretou Bianca Rivas na minissérie da Band

Gabriela Duarte Com blusa rendada faz ensaio sensual.


Blog de temdetudo : Temdetudo!, Gabriela Duarte Com blusa rendada faz ensaio sensual.
- Gabriela Duarte, 33 anos, é capa da revista Criativa do mês de agosto. A Miriam de Sete Pecados faz um ensaio sensual para a publicação e conta seus deslizes em cada um dos sete pecados capitais.  O pecado preferido de Gabriela é a gula, já que ela é viciada em chocolate. Para a atriz, luxúria não é um pecado. "Não sei quem inventou que é um pecado. Acho uma delícia", afirmou.   Ela diz não acreditar em inveja boa. Por causa dos quilos que ganhou na gravidez e ainda não conseguiu perder, Gabriela sofre com a vaidade. A avareza não é um de seus pecados.  Gabriela conta à revista que a preguiça é seu pecado mais recorrente, mas que, depois do nascimento da filha Manuela (que completa 1 ano em agosto), ela ficou mais ativa. "Preguiça não combina com maternidade", disse ela.

Gabi no cinema, premios e curiosidades


Atriz

2004 - O Vestido
1998 - Oriundi
1984 - O Trapalhão na Arca de Noé
1982 - O Cangaceiro Trapalhão
   
 
Premiações

- Prêmio de melhor atriz pelo filme O Vestido, no Festival de Cine Iberoamericano de Huelva, 2003.
 
Curiosidades

- Filha da atriz Regina Duarte e de Marcos Flávio da Cunha.

- Aos 13 anos já recebia um convites para participar de novelas. Os pais, no entanto, não queriam que a filha começasse a carreira muito cedo, mas mesmo assim Gabriela fez um pequeno papel na mini-série Colônia Cecília, da TV Bandeirantes.

- Aos 15 estava no elenco da novela Top Model, da Rede Globo.

- Cursou Tablado (1986/1987), CPT / Antunes Filho (1993/1994), Workshop com Gerald Thomas (1994), The Lee Strasberg Theater Institute / New York (1996/1997) e Workshop com Yoshi Oida (1999).

- Na TV fez ainda Irmãos Coragem, Por Amor e Chiquinha Gonzaga, essas duas últimas contracenando com sua mãe, além de fazer diversas participações em programas e séries da Globo.